Socorro! Degolar-me-á a compulsão
Que se ruma sentido ao Álcool enjaulado.
Assim sendo, prostro-me: com pus hão
De celebrar, tu e esse demônio ao lado.
Que se ruma sentido ao Álcool enjaulado.
Assim sendo, prostro-me: com pus hão
De celebrar, tu e esse demônio ao lado.
Trêmulo. De Satanás o sangue mui
Apraz: bebi-o, e vomitei uma alma viva.
A lasca de Rocha* a um Pedro, que rui,
Pra incrustar o exorcismo, é tempestiva?
Socorro! Credulidade sã, inconsútil...
Bebe, mas invoca a Onipotência útil,
Que quebre a tempo esta herança.
Maldito o cálice com veneno tinto!
E sê cerceada de todo solo, recinto,
A videira próxima à minha criança!
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(da série Engavetados)
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*atinente, também, à minha filha tão estimada e bem-vinda, e à sua genitora, haja vista que ambas têm o sobrenome Rocha.
*atinente, também, à minha filha tão estimada e bem-vinda, e à sua genitora, haja vista que ambas têm o sobrenome Rocha.
3 comentários:
Ô Roberto! Que poema, amigo!!!! Parabéns!!!!
Grande poeta, sontista volta aos velhos tempos. "O céu cai das pombas"
QUEM É ROBERTO?
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