25/07/2009

Balada melosa

Deglute a pica suja até o caroço
A desdentada com bafo de bosta.
Lavar os seios com porra ela gosta:
A cafetina, molestou-me moço!

A glande enforca na corda vocal,
Na garganta arrombada com mijo.
A leprosa fétida com hálito fecal
Sorri quando se lhe enfia o braço rijo.

A vagina da Poesia – noviça nociva! –
Há de ser fervida em sêmen ácido,
Causticando seu ponto gê flácido:
A desgraçada me pariu com vida!

Introduza todos inimigos no cu dela.
Enfie santos, demônios – tudo soma.
A vadia que engoliu minha goma,
Transpira e exala o que mela.


(da série Engavetados)

Nenhum comentário: