10/09/2008

Amigos


Eu os amo como amo os desgraçados que censuram meu xingatório; como o demônio Zé Buceta que me proíbe de blasfemar; tal qual os que esparramam suas tragédias e suicídios modulares: como válvula de escape dum bem-sucedimento insuportável.

5 comentários:

Anônimo disse...

Tá querendo fazer as pazes com eles (amigos)? Uma declaração de amor dessas... Eu aceito a minha parte sim.

Cássio Amaral disse...

cada vez mais cortante.

Mira A. Diniz disse...

Queimar esse véu que nos rodeia.
Sempre preciso.

Samantha Abreu disse...

porque amigos servem pra fazer a ponte entre o paradoxo da gente e o insuportavelmente contraditório deles mesmos.

quando não outras coisas...
;D

Amo-te.

Liberté disse...

OBRIGADA PELA PARTE QUE ME TOCA!