Morrer é acordar
Dentro em sonho
Ou dormir sobre
O ombro pontiagudo
Do pesadelo.
A fadiga, discreta,
Cochicha, em latim, à persiana
O anoitecimento do ofício.
Morfeu escuta e acorda,
Revigorado,
Sem lembrar
O que sonhou.
O sono
Configura a censura
De um mundo gêmeo
Pelo outro.
O sonho e a realidade
Se unem umbilicalmente
Mas ambos desconhecem
O que os nutre.
(da série Engavetados)
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2 comentários:
a leitura do paulo ficou ducaralho.
Fiquei bastante curiosa em saber o quê os nutre.
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